Depois de terem se unido e ganhado força, conquistando a suspensão da votação no Senado do projeto de lei que dá menos tempo de TV e uma fatia menor do Fundo Partidário a novos partidos, Aécio Neves, Marina Silva e os líderes integrantes do PSDB, PSB, PDT, PSOL e PMDB receberam a má notícia de que o Supremo Tribunal Federal optou por não interromper a tramitação de projetos de lei no Congresso.
Sendo assim, o projeto em andamento coloca em xeque a formação do Rede Sustentabilidade e do Movimento Democrático, estabelecendo que os parlamentares que mudarem de partido no meio do mandato não poderão transferir o tempo de propaganda de rádio e TV para a nova sigla, assim como os recursos do fundo partidário, que serão limitados. Os novos partidos ficarão sem direito a propaganda e terão apenas parte dos 5% do fundo partidário.
Para Marina Silva, a aprovação desse projeto de lei é um desrespeito ao princípio da constitucionalidade e da impessoabilidade, pois é encomendado sob dois pesos e duas medidas. O senador Aécio Neves concluiu dizendo: “é necessário ter limites para a criação de partidos, mas o cusuísmo é intolerável.”
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