O clamor das ruas desviou um pouco a atenção sobre a péssima situação por que passa a economia brasileira. "Mas os desequilíbrios estão aflorando, deixando claro que o horizonte para o país é hoje bastante desfavorável", alerta a Carta de Formulação e Mobilização Política da última quarta-feira (10). Ontem, o FMI reviu as perspectivas econômicas mundiais para baixo e, entre todos os países, o Brasil foi o que mais caiu.
O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, que há muito já vem alertando sobre o caso, declarou em evento de comemoração ao Dia do Trabalho, em 1º de maio: “O Brasil vive um momento grave na economia, e as perspectivas para o nosso futuro são sombrias.”
Diferentemente de outros momentos recentes, o Brasil hoje destoa negativamente do resto do mundo. O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou previsões para a economia que mostra que a expectativa para a expansão global caiu de maneira generalizada, mas o Brasil foi, contudo, o país que teve a maior reversão: a previsão para este ano baixou de 3% para 2,5% e, para 2014, de 4% para 3,2%.
Diferentemente de outros momentos recentes, o Brasil hoje destoa negativamente do resto do mundo. O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou previsões para a economia que mostra que a expectativa para a expansão global caiu de maneira generalizada, mas o Brasil foi, contudo, o país que teve a maior reversão: a previsão para este ano baixou de 3% para 2,5% e, para 2014, de 4% para 3,2%.
Ainda assim, o FMI pode estar sendo otimista demais com o Brasil. Previsões colhidas pelo Banco Central por meio do boletim Focus projetam expansão de apenas 2,34% para o PIB brasileiro em 2013 e de 2,8% em 2014. Além do fraco crescimento, o Brasil tem uma série de problemas a enfrentar como a inflação renitentemente alta, juros em elevação na contramão do mundo, câmbio em rápida desvalorização e contas externas em petição de miséria.
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