segunda-feira, 8 de julho de 2013

AÉCIO NEVES BIOGRAFIA: Tucanos opinam sobre a inflação


De acordo com dados do IBGE, divulgados na última sexta-feira, a inflação de 6,7% nos últimos doze meses ficou acima da meta esperada de 6,5%. Para o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP),deve-se eliminar desperdícios no gasto público e adotar ações para eliminar obstáculos ao crescimento e à redução dos custos de produção no país, como investimentos em infraestrutura e diminuição da carga tributária.

O Presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, explica que o atual cenário econômico do país – com fraco desempenho da indústria nacional e do PIB– exige medidas mais consistentes e estruturantes.

Para Sampaio, uma boa demonstração de atuação com firmeza no combate à inflação seria a realização de uma reforma administrativa, enxugando a máquina. Ele acredita que em vez da redução dos gastos públicos está havendo uma dedicação maior ao plebiscito sobre a reforma política, o que evidencia um problema de inversão de prioridade.

Não é necessário fazer nenhuma consulta pública para saber que, para a população, o mais emergencial é o controle da inflação e a melhoria dos serviços públicos, não um plebiscito.”, disse.

Aécio Neves também defende a limpeza na máquina pública e alerta para a necessidade de o governo enxugar seus gastos com custeio da máquina, que vem crescendo ano a ano.

O ideal seria que o governo voltasse a fazer aquilo que é regra em todas as  economias que crescem consistentemente no mundo: gastar menos com a estrutura do Estado, para gastar mais com as pessoas. O peso da máquina pública no Brasil vem se agigantando ao longo dos últimos anos. Por incrível que pareça, há muitos anos o Brasil vem vendo os seus gastos correntes avançarem num patamar superior ao que cresce a própria economia e isso é uma conta que não fecha. Infelizmente, estamos sempre repetindo a velha receita do mais do mesmo, sem nenhuma medida, repito, estrutural”, salientou o senador Aécio Neves que acrescentou: “Enxugar a máquina pública é uma das nossas prioridades. Quando assumi o governo de Minas Gerais, eu pus em prática o choque de gestão: cortei meu próprio salário pela metade e reduzi o número de secretarias de 21 para 15, eliminando 3.000 cargos preenchidos sem concurso. Gastar menos com o governo e mais com o cidadão: este é o nosso lema”.
Em março desse ano, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, já tinha feito um alerta sobre o assunto e declarou em entrevista a jornalistas estrangeiros: “O Brasil se tornou caro antes de se tornar rico”. Para Alckimin isso ocorreu porque as medidas para impulsionar o consumo e a demanda não foram seguidas por políticas para melhorar a competitividade e modernizar a economia. O resultado inclui preços mais altos e crescimento fraco.

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