O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, que há tempos já vem alertando sobre a inflação, declarou em maio que o Brasil caminhava para o terceiro ano perdido de economia. Dois meses após a declaração do líder tucano, o que podemos enxergar é um cenário que não é dos melhores. De acordo com o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), divulgado na última segunda-feira (29) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 72% dos brasileiros acreditam que a inflação aumentará nos próximos meses, e 51% que o desemprego será maior.
O pessimismo da população, que teme a volta da inflação e a capacidade da economia em gerar novos postos de trabalho, foi apontado pelo Inep. De acordo com a pesquisa, 73% dos cidadãos admitem que manterão o atual nível de endividamento ou ampliarão os débitos.
O economista Alex Agostini acredita que essa preocupação da população seja natural, uma vez que o ambiente ficou muito negativo para os negócios e para o consumo.
Para compor esse cenário distorcido da economia brasileira, a pesquisa do IBGE mostrou que a indústria tem liderado o processo de desaceleração do emprego.
"Constatamos, mais uma vez, que a economia brasileira continua emperrada, crescendo muito menos que o necessário para o país", disse, também em maio, o senador Aécio Neves, já prevendo o atual cenário econômico.
Preocupado com a nação, o senador Aécio Neves vem constantemente insistindo que haja intolerância com a inflação, de modo a não permitir o seu retorno. “Hoje, é hora de deixarmos aqui um alerta, porque as nossas conquistas só foram possíveis porque algum tempo atrás um grupo de homens públicos debelou a inflação. Não podemos permitir que o fantasma da inflação volte a rondar a mesa do trabalhador”- concluiu o senador.
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