segunda-feira, 30 de setembro de 2013

AÉCIO NEVES BIOGRAFIA: Aécio Neves sobre a proposta de minireforma eleitoral


No último 16 de setembro, o Senado Federal concluiu a votação da proposta de minirreforma eleitoral, de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR). Durante o processo de discussão do tema, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), defendeu a importância da livre manifestação na internet, apresentando uma sugestão que permitiria menos manipulações e valorizaria a liberdade de informação e expressão nas redes sociais.

A preocupação que trago (...)se refere à manifestação e ao posicionamento pessoal sobre questões políticas nas redes sociais. Algo absolutamente natural e imprescindível, hoje, ao debate democrático e que deve ser estimulado. A única questão que se coloca (..) é que é preciso que todos estejam liberados para dizer o que quiserem, mas que o autor daquele posicionamento e, eventualmente, de algum ataque ou de alguma ofensa seja identificado e possa, quando for o caso, responder por aquilo que disse. Isso, apenas para criar uma defesa, (...) acho que isso vale para qualquer cidadão, qualquer candidato em qualquer nível”, declarou Aécio dando o seguinte exemplo: “ Amanhã, lá em Sorriso, por exemplo, Senador Pedro Taques (...)  um candidato a prefeito de menor força ou de menor poder aquisitivo, de repente passa a sofrer ataques. Digamos que a chapa mais estruturada coloca robôs ou fakes, ou cria perfis falsos para difamar constantemente aquela figura. Quando acontecer isso e não for identificado o autor ou responsável por aquele determinado ataque, fica aquele que se sentir ofendido em condições de recorrer ao TSE, que, por sua vez, poderá – o TRE no caso, o TSE nas eleições em nível nacional. Como disse, não identificado o autor ou não se localizando aquele que se responsabilize por eventuais ataques ou calúnias, retirar do ar aquele perfil, aquele site.

O líder nacional do partido tucano  enfatizou seu apoio para que seja adotada uma campanha limpa, uma vez que há a necessidade clara de maior transparência nas ações das redes, de forma que, em épocas eleitorais, evite-se a prática deliberada e reiterada de crimes de calúnia e difamação sem que ninguém seja responsabilizado.

O senador Romero Jucá concordou com o senador e acrescentou que a mesma preocupação já havia sido manifestada pela presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Carmen Lúcia. A minirreforma foi aprovada por acordo de senadores de todos os partidos, com apenas 3 votos contrários.

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